Amores e não só. As ocorrências políticas, económicas e sociais que, por sua vez, decorrem do processo dinâmico, muito complexo e multidimensional da globalização, com as suas típicas vicissitudes, fragilidades e perigos e, à vista disso, não convém a quem tem o ofício de escrever, limitar-se a rosadas babugens sobre amores e desamores, flores e passarinhos. Muitos destes poemas foram escritos enquanto elaborava o meu romance “Estação Terminal”, pelo que existe uma espécie de simbiose temática entre os poemas e o livro anterior. Muito por “culpa” deste, para além da inelutável tónica política, também a figura da Mulher e o aduzir de tudo o que de fascinante, sério, misterioso, sagrado, meritório, primordial, etc., esta mesma figura implica, o Sonho como motor de todas as grandes realizações, a identidade de cada Povo, com a sua respectiva cultura, religião e valores, os conflitos sociais e a guerra, a espiritualidade, a morte, etc.