O homem que "teimava" em não ser feliz.
Um pouco de tudo sobre o café (história, curiosidades, receitas, músicas, poemas, pinturas, simpatias...) inserido num romance que aborda um bom "pedaço" da História do Brasil.
Júlio perde o emprego ao tempo em que Pearl Harbour é atacada. Seu único bem é um terreno na serra para onde costuma fugir do calor e da correria do Rio de Janeiro. Seu amigo Ademir sugere que ele invista no café da sua roça, que é tido como de ótima qualidade. E que não se preocupasse com a quebra do café na Bolsa de Nova Iorque pois que para o sofisticado, o luxo, o caro, não há crise. Ademir se propõe a ajudar a distribuir no Ministério que trabalha e em outros órgãos aproveitando-se dos bons relacionamentos que tem. Orienta Júlio para que ele contrate trabalhadores oriundos do Eixo, antevendo a entrada do Brasil na guerra. Uma família Alemã e uma Italiana são recrutadas com a promessa de uma ajuda de custo até que a produção comece a ser escoada. O Brasil declara guerra ao Eixo e Júlio diz aos trabalhadores que não pode mais pagar a ajuda de custo e que eles podem ir embora, mas lembra-lhes que são considerados inimigos e que, lá fora, a vida não lhes será fácil. Porém, se quiserem podem ficar e que continuem plantando para o sustento e fornecendo-lhe o café que já estava sendo servido até no Palácio do Catete. Assim Júlio tem uma mão-de-obra escrava e ainda posa de bom mocinho. Mas, mesmo a contragosto de Júlio e Ademir, a guerra acaba e as relações de trabalho têm que ser revistas já que os trabalhadores haviam se organizado em cooperativa.